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No cenário atual da computação em nuvem, que avança rapidamente nas empresas, gestores e profissionais de TI precisam tomar decisões técnicas cada vez mais complexas. Entre essas escolhas estratégicas, uma se destaca — e muitas vezes passa despercebida: qual a diferença entre dados síncronos e assíncronos e qual modelo aplicar no seu ambiente?

Embora os dois conceitos possam parecer semelhantes, suas aplicações práticas e os impactos sobre a infraestrutura variam significativamente. Portanto, entender essa diferença melhora a eficiência da arquitetura de dados, evita gargalos de desempenho e reduz perdas operacionais.

 

O que são Dados Síncronos?

Dados síncronos seguem uma sequência linear de eventos. Em outras palavras, o sistema só inicia uma nova solicitação depois de concluir a anterior.

Esse modelo costuma funcionar bem em operações que exigem confirmação imediata, como:

  • Transações bancárias;
  • Processamento de pedidos em e-commerces;
  • Controle de estoque em tempo real.

Esse formato garante confiabilidade, o que o torna ideal para situações críticas. No entanto, também pode gerar alta latência. Se uma das etapas falhar, toda a sequência sofre impacto.

Esse modelo possui um custo maior, além de exigir proximidade geográfica entre os ambientes.

 

O que são Dados Assíncronos?

Em contraste, os dados assíncronos não dependem de uma sequência linear. Cada solicitação pode ser executada de forma independente, sem esperar a conclusão da anterior. Como resultado, várias tarefas ocorrem simultaneamente.

Esse tipo de processamento costuma ser adotado em:

  • Aplicações com microserviços;
  • Ambientes com grandes volumes de dados;
  • Sistemas que exigem alta escalabilidade em cloud.

Além do ganho de performance, o modelo assíncrono oferece maior resiliência. Quando um processo falha, os demais continuam operando normalmente. Por isso, ele se adapta melhor a ambientes que precisam de estabilidade e flexibilidade.

 

Quando usar Dados Síncronos?

Adote essa abordagem quando:

  • O seu RPO (Recovery Point Objective) e RTO (Recovery Time Objective) forem baixos;
  • Você precisar de controle total sobre o fluxo operacional;
  • A sua empresa contar com sistemas críticos que não podem sofrer interrupções.

Quando usar Dados Assíncronos?

Prefira esse modelo nos seguintes casos:

  • Os ambientes estiverem geograficamente distantes;
  • Seu orçamento exigir alternativas mais acessíveis;
  • Você buscar proteção adicional contra falhas ou ataques cibernéticos.

Por exemplo, em caso de ataque ao ambiente principal, é possível interromper a comunicação com o ambiente secundário, minimizando os danos.

 

Migrar para a nuvem representa apenas o início. A verdadeira performance acontece quando o processamento de dados acompanha o ritmo de crescimento da sua empresa. Portanto, escolher entre dados síncronos e assíncronos pode definir o sucesso da sua infraestrutura.

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